Entrevista: Rio+20 pode chegar a um resultado tímido
Se a Rio+20 aprovar apenas a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) numa agência especializada das Nações Unidas, como querem os americanos e os africanos, será muito pouco para a conferência que tem a oportunidade histórica de “marcar uma geração”. O alerta é do embaixador André Corrêa do Lago, negociador-chefe do Brasil na conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que ocorrerá em junho no Rio. A mudança de status do Pnuma, defende o embaixador, precisa vir acompanhada de “algum tipo de mandato” maior na estrutura da ONU. O Pnuma é uma instituição quarentona. Nas últimas quatro décadas, produziu importantes relatórios e documentos sobre a questão climática, mas é um braço da ONU sem autonomia para tomar decisões. O tal mandato defendido por Lago pode ocorrer na forma de um comitê, de um conselho, de um fórum. O que importa é que seja garantido que os negociadores não aprovem exclusivamente o fortalecimento do pilar ambiental do desenvolvimento sustentável. Ele defende o consumo consciente e diz que, nisso, a crise global ajuda.
Leia a entrevista na integra no portal eletrônico O Globo.
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