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22/06/2012 13:15

Instituto Mamirauá mostra ações envolvendo homem e ambiente


CNO Rio+20

O equilíbrio entre o homem e a natureza e entre o conhecimento tradicional e o saber científico, no coração da Amazônia. Essa é a experiência apresentada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) em seu estande no Armazém 4 do Píer Mauá.

O IDSM, fomentado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, é o gestor de duas reservas de desenvolvimento sustentável (RDSs), onde vivem ao todo cerca de 10 mil pessoas, no Amazonas. Trata-se de áreas protegidas que têm como objetivo conciliar a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento sustentável. A de Mamirauá é a primeira desse tipo no país e ocupa uma área de 1,1 milhão de hectares. A de Amanã tem 2,4 milhões de hectares.

“A reserva Mamirauá se localiza em uma região de floresta de várzea, que representa apenas cerca de 5% da vegetação da Amazônia”, explica a pesquisadora de aves Bianca Bernardon. “Lá, desenvolvemos pesquisas na flora, fauna e na área social. Temos também projetos de conservação, como o voltado para o peixe-boi.”

Ela também destaca os projetos envolvendo a pesca sustentável do pirarucu. “Ensinamos o manejo do animal e agora os pescadores podem pegar uma determinada quantidade do peixe, garantindo uma população consistente da espécie”, conta.

A instituição também pesquisa tecnologias, diretamente da região, por meio do Núcleo de Inovações Tecnológicas. “São tecnologias de desenvolvimento sustentável com aplicabilidade para as populações da Amazônia”, explica o coordenador do núcleo, Josivaldo Modesto.

Um dos projetos mostrados na Rio+20 é a casa flutuante, que tem madeira certificada na base e madeira tratada com hidrorrepelentes nas paredes, garantindo durabilidade, especialmente em uma região tão úmida e permanentemente alagada, além de um telhado feito de garrafas PET recicladas. A energia elétrica é obtida por meio de painéis solares e a casa tem ainda um sistema de reciclagem de água, tanto da chuva quanto dos rios.


“São três casas implementadas”, explica Modesto. “Temos 13 bases de pesquisa, no total, e estamos, aos pouco, substituindo os projetos antigos pelos novos. O bom é que ficamos próximos das comunidades e podemos ensinar práticas sustentáveis.”

Pavilhão Brasil

O Instituto Mamirauá está presente no eixo de Meio Ambiente do Pavilhão Brasil, no Parque dos Atletas. Visitantes podem conferir um vídeo institucional que apresenta a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS), no Amazonas. A produção tem 12 minutos e fica disponível para o público até domingo (24).

O Pavilhão Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável apresenta uma mostra sobre a evolução desse setor no cenário brasileiro, dividida em cinco eixos: Inovação e produção agrícola sustentável; Inclusão social e cidadania; Energia e infraestrutura; Turismo, grandes eventos e cultura; e Meio ambiente.

 

O espaço possui uma área de 4 mil metros quadrados e abriga uma exposição multimídia sobre programas e projetos dos ministérios e órgãos pertencentes ao governo federal. Também são realizadas atividades e palestras.

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