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Ônibus limpos


Curitiba será a primeira cidade brasileira a contar com ônibus híbridos – que alternam o uso de motores elétrico e a diesel – em sua frota regular. A prefeitura da capital paranaense vai aproveitar a Rio+20 para anunciar a aquisição de 60 veículos desse tipo. Outras cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e São Bernardo do Campo (SP) também já realizam testes com ônibus híbridos.

A Coppe – Instituto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveu um modelo de ônibus híbrido movido a hidrogênio e eletricidade. Nesse caso, a emissão de poluentes é zero, pois nenhuma das fontes de energia provoca impacto durante a circulação do veículo.

Existem planos de utilizar esse tipo de híbrido em grande escala durante a Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. A usina hidrelétrica Itaipu Binacional utiliza, desde 2011, um ônibus híbrido movido a etanol e à eletricidade.

A frota de ônibus híbridos começa a ganhar as ruas curitibanas ainda em 2012. Os novos ônibus proporcionam uma redução de até 35% no consumo de combustível e de até 90% na emissão de poluentes. O lançamento será realizado, hoje, dia 14 de junho, às 10h30, no estande da cidade no Parque dos Atletas.

Os hibribus adotados por Curitiba serão fabricados na própria cidade, pela montadora sueca Volvo. É a primeira vez que a empresa vai produzir ônibus híbridos fora da Europa. A tecnologia que será adotada é conhecida tecnicamente como “híbrida em paralelo”.

Funciona assim: na partida do ônibus, o motor a diesel é acionado e funciona até o veículo atingir 20 quilômetros por hora. Nesse momento, entra em ação o motor elétrico. Além de não emitir poluentes, esse segundo motor reaproveita a energia gerada no momento da frenagem para se alimentar.

Em cada parada do ônibus – em faróis, em pontos ou em congestionamentos –, o sistema a diesel também é desligado e dá lugar à alimentação elétrica. Estudos do fabricante apontam que os ônibus que circulam nas cidades brasileiras passam até 50% de sua operação parados.

Além de diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera (um dos gases responsáveis pelo efeito estufa), o uso intenso do motor elétrico no lugar da tração a diesel evita também a emissão de óxido de nitrogênio (substância que provoca alergias) e de material particulado (poluentes dos mais diversos tipos que permanecem suspensos na atmosfera). A operação do sistema elétrico não produz ruído, o que também ajuda na diminuição da poluição sonora.
     
Em 1974, Curitiba foi a primeira cidade brasileira a adotar um sistema de Bus Rapid Transit (BRT), conhecido popularmente como Expresso. Hoje, a região metropolitana possui uma rede integrada de transporte que atende 2,3 milhões de pessoas com uma frota de 1,9 mil ônibus. A cidade também é a única da América Latina a contar com uma frota regular de ônibus abastecida exclusivamente com biodiesel.

Ao todo, 32 ônibus já circulam com o combustível de origem vegetal, que apresenta índices significativos de redução de emissão de poluentes em relação ao diesel tradicional.

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